Sal do Himalaia
- Q10 Nutrição

- 26 de fev. de 2019
- 2 min de leitura

Vamos começar o ano com uma pauta uma importante e que pode ser uma grande surpresa para você!
Muitos de nós já ouviu falar ou até faz o uso regular do Sal Rosa ou do Himalaia no preparo de seus alimentos.
O Sal do Himalaia tornou-se bastante conhecido nos últimos anos por sua coloração roseada e por haver uma crença de que conteria uma quantidade de sódio inferior ao sal de cozinha comum. De acordo com uma pesquisa feita entre o Instituto VP de pesquisa e a Ortofarma Laboratório, o sal do Himalaia é semelhante ao sal regular na questão da presença de sódio.
O sal do Himalaia pode haver, ainda, alguma vantagem quando comparado ao sal tradicional refinado encontrado no mercado.
Mas não por haver diminuição no teor de sódio (já que os valores apresentados na pesquisa mostram-se muito similares). Mas por conter maior preservação de alguns minerais em sua composição (ainda que alguns questionem se, de fato, tal preservação de nutrientes seria fator crucial e importante para a adequada homeostase fisiológica corporal – visto que a utilização deste na alimentação deve ser um fator de controle), além de não passar pelo processo de purificação que o sal tradicional branco e refinado sofre.
Processo este que utiliza substâncias químicas a fim de torná-lo mais comercial (com cor e tamanho de grãos mais uniformes), como ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de alumínio, ácido sulfúrico e dextrose, dentre outros químicos.
Por outro lado, outros estudos mostram que os produtos vendidos de sal rosa (ou sal do Himalaia) possuem excedentes de carbonatos e sulfatos, além de resíduos insolúveis que não são assimilados pelo organismo humano (naturais das rochas de sal) e devem estar presentes em quantidades limites em todos os tipos de sais do mercado.
O que sugere e reforça a necessidade de regulamentação e fiscalização dessa variedade de sal. Então, ao final de todo o exposto, concluo que o sal tradicional refinado não é a melhor opção a ser consumida. Bem como o sal do Himalaia, por ser um produto originário de outro continente, não valoriza a produção e biodiversidade brasileira e sua fiscalização e controle ainda não estão fortemente engajados.




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