Ácido Fólico ou Metilfolato?
- nathaliamancininut
- 20 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Que a Vitamina B9 é fundamental no período pré-gravidez e em todos os meses de gestação (decisivos na boa formação do bebê) ninguém tem dúvida. Durante muitos anos os profissionais de saúde orientaram o uso do Ácido Fólico como suplementação, mas novos protocolos apontaram que o Metilfolato (forma ativa da B9) tem a absorção mais rápida e atinge os objetivos de proteção de DNA com mais eficácia.
Outro motivo é que nosso corpo possui enzimas que fazem a conversão de vários ativos e uma delas se chama 5-metiltetraidrofolato (5-MTHF). O papel dela é justamente pegar a Vitamina B9 em sua forma “original” e colocá-la em sua forma mais ativa, ou seja, em Metilfolato.
🐈 Mas aí que está o pulo do gato: há uma grande parcela da população que possui uma alteração genética que faz com que a enzima 5-MTHF não funcione. Assim existe um acúmulo do ácido fólico no organismo, o que traz outras repercussões negativas e que podem atrapalhar a ação da B9 em proteger o DNA durante a gestação.
Para a mãe uma das repercussões é o aumento da Homocisteina, um marcador de saúde cardiovascular.
Como nem todas as mulheres têm acesso ao diagnóstico sobre a alteração genética da ação da 5-MTHF, a opção pelo Metilfolato se torna mais inteligente e assertiva para garantir além da absorção da Vitamina B9 a sua ação.
No nosso perfil já falamos sobre a importância do Metilfolato e os riscos da alta dosagem. Não use suplementação sem orientação de um profissional!
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